Alto desempenho com Java

Ocorreu no passado fim-de-semana o Sapo Codebits que eu, infelizmente e por estar bastante longe, não pude participar. Acompanhei o máximo que pude pela

emissão web e devo dizer que me pareceu ainda mais inter

essante do que a edição do ano anterior. De entre todas as apresentações, destaco uma que foi focada em java, nomeadamente em como ter alto desempenho. A apresentação foi feita pelo Miguel Duarte, que também fez

uma outra sessão no 2º encontro

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do PT.JUG à uns meses atrás. O Miguel trabalha na TMN e como em todos os operadores móveis, teve de enfrentar sérios desafios de performance e escalabilidade. Deixo a apresentação. Posteriormente aparecerá o vídeo, que sei que o Miguel não vai gostar que meta aqui :)

Sun Microsystems despede 6000: e o Java?

A Sun anunciou hoje que iria despedir 6000 funcionários, 18% do total, durante o próximo ano.
Algo deste género já era de espera pois nestas últimas semanas têm falado cada vez mais do colapso da Sun, que perdeu um terço do seu valor em bolsa nos

últimos tempos, como se vê facilmente pelo gráfico apresentado.

JAVA plunges

A saída provável de que se fala é de uma venda, sendo que os principais nomes falados são os concorrentes HP, IBM, DELL e ainda a Oracle, que gosta de comprar tudo só porque pode. De entre

entes uma compra por parte da Oracle poderia ser a mais problemática, não só por uma razão de cultura de empresa como alguns conflitos de interesses – não esquecer que a MySql é parte da Sun.

A questão que interessa pensar aqui é, o que acontecerá à tecnologia Java.

Uma enorme quantidade de profissionais e empresas têm uma aposta forte na tecnologia e sendo a mesma open-source, existirá de certeza gente para garantir que a plataforma continua a evoluir. Aliás, a decisão de abrir o código da plataforma Java foi das poucas decisões 100% acertadas da Sun pois permite um grau de confiança a todos os players que não teríamos se fosse uma tecnologia proprietária – estaria agora toda gente a pensar no que pode acontecer.

Eu na realidade até penso que um enfraquecimento da Sun até pode ajudar a evolução da plataforma.
Em primeiro lugar, seria de valor uma reestruturação do JCP para agilizar e coordenar melhor o processo de evolução da linguagem que deixa muito a desejar agora. Em segundo lugar, penso que haveria muito menos conservadorismo nessas mesmas evoluções, e teríamos melhores condições de competir com plataformas que evoluem mais rápido como seja o .Net.

Em resumo, sim, a Sun está na merda, mas o Java vai continuar saudável. Ainda melhor do

que está actualmente, espero eu.

Liberdade na escolha das ferramentas

Este post é um pouco um desabafo, mas partilho-o porque calculo que haja muita gente que tenha enfrentado situações semelhantes.

Sempre trabalhei em empresas de dimensões pequenas, 25 pessoas no máximo, embora tenha trabalhado em diversos clien

tes, dos mais pequenos aos gigantes.
Ao mudar para a minha nova empresa, com uns enormes 145 funcionários, preparei-me para regras e processos mais rígidos e burocráticos do que os que tive de enfrentar até então. E foi exactamente isso que encontrei.

Se em quase nenhum ponto posso criticar o meu novo empregador, a área de IT é verdadeiramente horrível e toda a empresa é da mesma

opinião. Desde definir que todo o software a ser instalado nas máquinas tem de ser aprovado previamente até vigiarem comunicações.

No entanto, o que mais senti, foram as limitações a nível de ambiente de desenvolvimento. Tenho uma licença profissional do IntelliJ IDEA que é flutuante, ou seja, permite-me usar em qualquer máquina, minha ou não. Como tal queria poder usá-la a meu bel-prazer.
Qual não foi o meu espanto quando depois de efectuar o download e instalar o IDE recebi um email do IT Manager a informar que tal era proibido e que devia desinstalar o software não autorizado. Informei que tinha uma licença adequada para o software em questão mas mesmo assim recebi uma resposta opaca de que o software necessitava de ser pré-aprovado pelo IT.
Ao procurar saber como funciona o processo de pré-aprovação, soube que teria de arranjar um business case para justificar qualquer software diferente que quisesse utilizar. Isto é absolutamente estúpido.

Qualquer programador, especialmente java, usa um sem número de produtos open source, desde bibliotecas a IDEs. Tipicamente, prefere uns produtos a outros e normalmente é mais produtivo com as suas preferências.
O problema é que muitas empresas preferem ter software previamente definido que querem que os programadores utilizem. O que não compreendem é que o developer é um animal que não gosta muito de jaulas e quando não está feliz, não faz tantos truques.

Se eu quero usar Eclipse, Netbeans ou IntelliJ, essa escolha deve ser totalmente minha e livre. Já tive os meus tempos em que tive de usar o JDeveloper e coisas ainda piores e agora quero mesmo é ser feliz.
Como disse o Ricardo Antunes que também aqui colabora no Zona J

uma vez, ninguém diz ao trolha o martelo que tem de usar.

Portanto, senhores responsáveis por estas políticas, por favor, dêem a liberdade a quem usa as ferramentas de escolher as que melhor lhes aprazem. Eles sabem mais disto do que os IT Managers.