Anunciado local para o 3º evento PT.JUG

Para quem ainda estava à espera de saber o local para se

inscrever, fiquem informados que o evento terá lugar no Hotel Mundial em Lisboa, na Praça Martim Moniz, 2.

Se necessário fazemos um corredor de segurança até ao metro para não serem atacado

s pelas senhoras da praça da figueira.

Não se esqueçam de inscrever:

http://www.zonaj.org/2008/10/03/3%C2%BA-encontro-ptjug-23-outubro/

3º Encontro PT.JUG – 23 Outubro

Depois de algum tempo de intervalo, principalmente devido a férias e muito trabalho depois das férias, estamos de volta ao encontros do PT.JUG.

No próximo dia 23 de Outubro às 18h30, daqui a 3

semanas, vamos encontrar-nos em local a designar no centro de Lisboa para assistir e discutir temas que esperamos sejam muito interessantes.

O plano

das festas é o seguinte:

  • “Produtividade <= (muito) menos código" por Paulo Gaspar
  • “Apache Solr” por Luís Neves
  • Uma introdução mundial ao jaiPhon, como programar java para o iPhone (mini-apresentação, 15mins) por Hugo Pinto

A seguir ao evento há jantar/buffett para quem quiser, isto porque sabemos que onde há comida à borla há sempre mais gente :)

As inscrições podem ser feitas aqui para o evento e aqui (obrigatório reservar separado) para o jantar.

Eu infelizmente não terei oportunidade de comparecer a este evento mas a organização onsite fica muito bem entregue aos meus colegas Hugo Palma e Fernando Fernandez.

De não esquecer, e é uma parte bastante importante que contamos com o patrocínio da KnowledgeWorks (que paga o local e o jantar) e pela JetBrains. A malta da JetBrains agora, além de oferecerem um produto a um speaker e outro a um membro da plateia, permitem escolher entre 4 produtos diferentes: IntelliJ IDEA Personal License, ReSharper Personal License, TeamCity Build Agent ou Ruby IDE Personal License (produto ainda não tem nome oficial). Escusado será dizer que se alguém escolher o ReSharper será linchado :)

Fan Programming Language

A linguagem de programação Fan foi uma descoberta recente para mim e achei-a engraçada pois permite compilar e interoperar tanto com a JVM como com o CLR .NET. Digo engraçada porque não me parece sinceramente que venha a ter alguma utilidade no futuro – e são estas frases proféticas que voltam mais tarde a assombrar-me :)

A linguagem é descrita no site oficial como:

  • Portável – código usável em java e .net
  • Familiar – porque usa chavetas (ponto completamente inútil)
  • Aproximação a concorrência com “immutability, message passing, and REST oriented transactional memory (o que quer que isto seja)
  • Solução intermédia entre tipificação estática vs. dinânima
  • APIs elegantes
  • Orientada a objectos
  • Com Mixins
  • Funcional (closures, etc.)
  • Serialização “tipo JSON”
  • Mais coisas sobre REST

Antes de mais não consigo compreender muito bem como

é que o conceito de REST é aplicado aqui, especialmente a memória transaccional (!!). Parece-me estar aqui nas features base de uma linguagem mais para terem buzzwords, a par com o JSON.

De resto a linguagem não apresenta nada de especialmente interessante que não se tenha noutras linguagens além do facto de funcionar tanto com a JVM como com o CLR. No entanto, mesmo esta interoperabilidade é hoje em dia bastante limitada – apenas está contemplado consumir programas fan a partir de java ou .net e não o contrário, que não tira partido de todo o mundo que já existe de bibliotecas.

Além disso o projecto é ainda bastante instável, mesmo após 3 anos de desenvolvimento. Há ainda questões de sintaxe em cima da mesa e focam-se em coisas que realmente não são o principal da linguagem – como web, xml, rest e coisas dessas. Acima de tudo, parece um projecto desfocado.

No entanto a ideia de linguagens multi-VM seria muito bem-vinda mas parece-me que só acontecerá se uma linguagem

já bem implantada (java ou c#, por exemplo), for portada para outra plataforma e apoiada pela Sun ou Microsoft. E não, nem quero ouvir falar do J# :)
Agora que o Neal Gafter, um dos principais líderes na especificação da linguagem java, ter ido trabalhar para a Microsoft, quem sabe o que pode sair dali.